유비소프트, 'The Crew' 서비스 종료로 소송 당해: 플레이어들 게임 소유권 주장에 도전

Sep 14,25

A Ubisoft mantém que a compra de um jogo concede aos jogadores uma licença limitada, e não direitos de propriedade integral.

A empresa buscou encerrar uma ação judicial movida por dois jogadores insatisfeitos de The Crew, que contestaram a Ubisoft na justiça após o desligamento do jogo de corrida original no ano passado.

Lançado em 2014, The Crew não está mais acessível. Seja em mídia física ou digital, nenhuma versão do jogo pode ser comprada ou jogada, pois os servidores foram completamente desativados em março de 2024.

A Ubisoft desenvolveu modos offline para The Crew 2 e The Crew: Motorfest para garantir continuidade, mas não ofereceu uma solução semelhante para o jogo original.

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No final do ano passado, dois jogadores processaram a Ubisoft, alegando que acreditavam ter adquirido propriedade total de The Crew, e não uma licença limitada para acessá-lo.

"Imagine comprar um fliperama e, anos depois, descobrir que as paletas, a bola e os obstáculos sumiram, e o placar de pontuação foi removido", afirmava a ação judicial.

Conforme relatado pelo Polygon, os autores acusaram a Ubisoft de violar a Lei de Publicidade Enganosa da Califórnia, a Lei de Concorrência Desleal, o Ato de Recursos Legais ao Consumidor, além de fraude comum e quebra de garantia. Eles também argumentaram que a Ubisoft infringiu a lei de vales-presente da Califórnia, que proíbe prazos de validade.

Os jogadores apresentaram como prova o código de ativação do jogo, válido até 2099, sugerindo que The Crew permaneceria jogável por décadas.

A Ubisoft refuta essas alegações.

"Os autores afirmam que compraram cópias físicas de The Crew esperando acesso permanente. Também questionam a falha da Ubisoft em fornecer um modo offline para um jogador, ou um 'patch', quando os servidores foram desligados em março de 2024", declarou a equipe jurídica da Ubisoft.

"O cerne da argumentação dos autores é que a Ubisoft induziu os compradores a acreditar que estavam adquirindo propriedade total do jogo, e não uma licença limitada. No entanto, os consumidores receberam exatamente o que pagaram e foram claramente informados, no ato da compra, de que adquiriam uma licença", continuou o comunicado.

A resposta da Ubisoft destaca que as embalagens de Xbox e PlayStation incluem um aviso em letras maiúsculas esclarecendo que a empresa pode encerrar o acesso a recursos online com aviso prévio de 30 dias.

A Ubisoft entrou com um pedido para encerrar o processo. Se o recurso for negado, os autores solicitaram um júri popular.

Plataformas digitais como a Steam agora alertam os clientes, de antemão, que estão adquirindo uma licença, e não o jogo em si. Isso segue uma nova lei da Califórnia, assinada pelo governador Gavin Newsom, exigindo que lojas digitais deixem claro que as compras concedem licenças, não propriedade.

Apesar de a lei não impedir empresas de revogar acesso a conteúdos, ela garante que os consumidores sejam informados sobre a natureza da compra antes de finalizá-la.

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